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domingo, 18 de outubro de 2009

Abismo Oculto




Hoje estou à beira de um precipício,
Esperando o toque da morte me a colher.
Para baixo, olho e vejo apenas,
O escuro eterno de um abismo sem fim
Grito por “Medo”, mais a única voz que eu ouço,
É apenas o eco de minha voz assombrada
Pelas paredes rochosas do inferno!
Num instante, começo a sentir arrepios,
A temperatura cai de uma forma amedrontadora.
E minha respiração, começa a sair fumaça,
Pela baixa temperatura.
Tudo começa a ficar gelado como,
Numa noite fria de inverno.
Olho, envolta e as sombras das arvores, que outrora,
Assombrava-me, não existe mais,
Assim, como tudo parece estar bem mais silencioso,
E morrendo de uma maneira, precipitadamente rápida e inexplicável.
És então que surge um vulto!
Eu fico num estado intermitente de choque,
Amedrontado por aquilo que meus olhos,
Não conseguiam acreditar.
Pensamentos constantes surgem: fugir, correr...
Mas pra onde se na minha frente o vulto, misterioso e sombrio.
Atrás, o abismo, escuro e sem fim...
Aquele momento parece durar uma eternidade.
Eu, paralisado pro medo, caio em si.
Percebo então, que tudo aquilo que eu temia,
Acabou com um simples pensar...
Que a vida tinha chegado ao seu fim.
Não tem mais nada que eu possa fazer
Para evitar isso!
A morte é apenas o sono eterno inevitável...
O vulto aproxima-se.
É chegada minha hora de partir!
No meu leito, vagas lembranças da minha vida,
Passam diante de meus olhos.
Que já caído consegue ver,
A única coisa viva, que não morre.
A face da morte!

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